Se tivéssemos perguntado a Esdras ou a Neemias, a resposta provavelmente seria curta e precisa: bênção é a mão de Deus sobre nós. Ambos usaram essa expressão cerca de nove vezes ao se referirem à bondosa e poderosa mão de Deus. Também poderíamos dizer que bênção significa graça concedida por Deus.
Agora, falando sobre os motivos que podem nos impedir de receber as bênçãos de Deus, destacamos o exemplo de Esaú, que você pode ler em Gênesis 25.29-34. Esaú vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó em troca de um prato de guisado de lentilhas.
Como um filho primogênito, do sexo masculino, Esaú era consagrado ao Senhor. Isso significa que ele tinha privilégios respaldados pela legislação judaica, que somente os filhos mais velhos possuíam. Ele perdeu esses direitos ao ser levado pelos prazeres momentâneos. Por causa de uma refeição, que levamos em média 15 minutos para consumir, Esaú sofreu por toda a sua vida.
Muitos também não valorizam as bênçãos concedidas por Deus, desprezando-as e trocando-as por qualquer “prato de lentilhas”. Isso significa lançar fora as bênçãos do Senhor!
Agir com precipitação também é um fator que contribui para nos distanciarmos do favor de Deus. Precipitação é antecipar-se ao tempo do Senhor. O relógio da providência divina não anda atrasado, nem adiantado, mas sempre na hora certa. Saul foi um exemplo claro de que antecipar-se ao tempo de Deus é uma forma rápida de perder as bênçãos que Ele tem preparado.
Em 1 Samuel 13.8-14, vemos que Saul não tinha direito de oferecer sacrifícios. Contudo, em sua impaciência e no temor da imensa força dos filisteus, que pusera em fuga o povo de Israel, deu prosseguimento aos sacrifícios ilegítimos. Ele não possuía autoridade para oferecer ou ordenar o oferecimento de qualquer um dos sacrifícios ao Senhor.
Por causa desse ato, a dinastia de Saul chegaria ao fim, e outro homem tomaria o seu lugar. Agir precipitadamente é fracassar no teste da fé. Devemos permanecer confiantes em Deus quando o perigo aumentar, quando o medo instalar-se e quando o apoio humano falhar.
Outro exemplo de atitude que contribui para perdemos as bênçãos de Deus é a incredulidade. Jesus foi aceito em vários lugares onde não o conheciam, porém, foi rejeitado em sua própria terra e por aqueles que deveriam ser os primeiros a acreditar, como observamos no texto de Marcos 6.1-6. Esse texto relata que poucos milagres foram feitos em Nazaré – apenas algumas curas por imposição de mãos.
Mas o que impediu Jesus de realizar uma obra maior naquele lugar? A incredulidade das pessoas! Elas não o levaram a sério, tanto é que o próprio Jesus ficou admirado com tamanha incredulidade.
Ao abraçarmos a incredulidade, trazemos sobre nós o mesmo que ocorreu àquele povo em Nazaré: experimentou apenas uma pequena quantidade de curas. Se nos tornamos incrédulos, afastamos a possibilidade da ação de Deus em nossa vida e, dessa forma, perdemos as suas inumeráveis bênçãos!
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